Preços altos afetam o bolso do consumidor

08/02/2012 12h06 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação

Os produtos utilitários básicos pesaram no bolso do consumidor neste começo de ano. Arroz e feijão tiveram alta de aproximadamente 5%. O motivo principal foi às chuvas torrenciais de verão, que acabam atrapalhando a sua produção. O que leva ao aumento no preço da cesta básica.

“Os preços subiram em média 5%. Por conta da chuva a safra do feijão e do arroz subiu muito. Mas conseguimos manter nossos preços. Temos marcas próprias”, explica Daniel Pierri, gerente do supermercado Dia.  Ele ressalta o motivo da alta dos preços. “O aumento do feijão foi significativo por causa das chuvas. O arroz também subiu, mas menos que o feijão”.

Os preços dos alimentos de primeira necessidade variam com grandes diferenças nas marcas. O feijão de varia R$ 3,35 entre R$ 5,00. Já o arroz tipo 1, de 5kg, sai em média R$ 6,39 até R$ 9,99. E o óleo, que vem subindo desde o ano passado, mantém na faixa de diferença mínima R$ 2,49 a R$ 2,79.

O valor da refeição pronta também aumenta, é o que relata Lindomar Aparecido Pinto, proprietário de um restaurante localizado na Avenida São Carlos. “Do final do ano para cá os preços subiram muito. Principalmente o feijão, arroz, açúcar, óleo e derivados do leite”.

Ele diz que os consumidores reclamam dos preços quando aumentam. Porém não existe alternativa quando os próprios produtos sobem. É a obra-prima de um restaurante. “Dezembro e janeiro a cidade esvazia. 35% dos meus clientes são estudantes”, ressalta com o baixo consumo nesta época do ano.

Produtos Supérfluos:

Com os gastos de final de ano e as contas de janeiro para pagar, os consumidores evitam compras de produtos supérfluos que encarecem o final da conta do supermercado. É o que explica Daniel Pierri, gerente do supermercado Dia. “O consumo de produtos que chamamos de auto-custo diminuiu. Como sorvetes e biscoitos de marcas mais caras, e produtos congelados como lasanhas. Devido aos gastos de final/início de ano. As pessoas procuram diminuir o valor nos produtos supérfluos”.