Vitória da democracia
O dia 31 de agosto de 2016 estará marcado para sempre como uma página de destaque da história brasileira. A decisão soberana do Senado Federal, que por 61 votos a 20 cassou o mandato da presidente Dilma Rousseff pelos crimes de responsabilidade cometidos durante sua gestão, é o primeiro passo para que o país comece a trilhar um novo caminho e deixe para trás os 13 anos de irresponsabilidade, desmantelo e corrupção que caracterizaram os governos lulopetistas.
Ao contrário da narrativa falaciosa construída por aqueles que se locupletaram do poder, o processo democrático e constitucional do impeachment seguiu o rito determinado pela Lei 1.079, de 1950, e pelo texto constitucional, com amplo direito de defesa à presidente acusada e supervisão do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente, Ricardo Lewandowski, comandou a sessão de julgamento no Senado.
Apesar da decisão absurda de “fatiar” a votação final em dois momentos – as decisões sobre o cometimento dos crimes de responsabilidade e, em seguida, a respeito da perda dos direitos políticos de Dilma –, essa não é a questão preponderante do processo. O que de mais relevante aconteceu é o fim do governo Dilma e dos tempos de lulopetismo, que se encerram como mais uma página infeliz da nossa história.
A irresponsabilidade que teve origem com Lula e prosseguiu com Dilma deixa como legado um perverso contingente de 12 milhões de desempregados, inflação elevada, endividamento das famílias, juros na estratosfera e sucessivos escândalos de corrupção. Com o apoio maciço da população, vencemos. A democracia venceu. Agora é a hora de virarmos a página e construirmos um novo Brasil que não pode mais esperar.
*Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS
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