Torpedos: Paraná Filho tenta defender o indefensável

20/02/2018 13h48 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação

Que fase!

O vereador Paraná Filho (PSB) tentou o impossível: defender o prefeito Airton Garcia (PSB) no Cidade Aracy. O resultado não foi nada bom. O parlamentar quase apanhou do povo, que não suporta tanta mentira do alcaide e daqueles que o cercam. O nobre edil escolheu um caminho. Mas será que esse é o caminho correto?

Aviso

Um senhorzinho ouvia atentamente o discurso do vereador, que fala bonito. Só não conhece a linguagem do povo. Em determinado ponto da conversa, soltou a frase: “não adianta defender esse prefeito. Ele virou as costas para o povo”, desabafou. Será que o vereador prestou atenção na fala do senhorzinho? Talvez, não!

Costas

O alcaide Airton Garcia (PSB) sempre empunhou a bandeira do social. E hoje vira as costas para o povo que o elegeu. Pasmem, senhoras e senhores. Hoje a alta cúpula do prefeito queria de todas as formas escondê-lo da população com a desculpinha esfarrapada de viagem a São Paulo.

Prioridades

E qual é a prioridade? A viagem a São Paulo ou o povo? Airton Garcia, quando estava de bem do povo, fazia um ‘carnaval’ na Câmara e na Prefeitura. Contratava ônibus e van, lotava plenários e gabinetes. Hoje, no poder, o alcaide sente na pele a ira do povo que o elegeu.

Renúncia

O alcaide Airton Garcia (PSB) prometeu, como medida paliativa, soltar vans para o transporte de trabalhadores. Ué, mas a Prefeitura não estaria renunciando a receitas?

Renúncia II

Em outro trecho da conversa, Airton admite que não é a solução correta. “Mas é melhor ter Van do que não ter nada”. Em outro trecho, a população questiona o preço. Uma empregada doméstica diz que gastaria R$ 14/dia. “Eu vou conversar com o chefe das Vans para ele transportar as pessoas, como se fosse no ônibus, do mesmo jeito, e depois a Prefeitura vai fazer um acerto com eles”. Pode isso, Arnaldo?

Lamentável

O professor Sylvio Goulart Rosa Júnior, presidente do ParqTec, lamenta a reportagem “A primeira Safra de Startups de S. Carlos” publicada em 18/02 – no caderno de Economia, página B7, do Estadão. “Ignorou e desmereceu o trabalho e a dedicação de centenas de pesquisadores e empreendedores, que há mais de 30 anos criam startups nas mais diversas áreas da inovação tecnológica”, escreve o pesquisador.

Lamentável II

“O título é mentiroso, induzindo seus leitores ao erro, como pode ser comprovado, por exemplo, pela reportagem insuspeita da Revista Pesquisa da Fapesp – em que celebra 20 anos do seu Programa de Inovação na Pequena Empresa (PIPE). Ali fica comprovado, sem menor sombra de dúvida, que São Carlos é um polo de ciência, tecnologia e inovação (C&T&I) vigoroso e consolidado há várias décadas”, diz o presidente do ParqTec.

E continua…

O professor Sylvio prossegue: “A consolidação dessa estrutura local é comprovada também pela transformação de São Carlos em uma referência nacional reconhecida por várias agências de fomento tornando-a e merecedora do título de Capital da Tecnologia”.

Criação

O presidente do ParqTec diz: “ao contrário do que afirma a repórter Marina Lima,  a verdadeira safra de statups iniciou-se com a criação do ParqTec (1984) – entidade que nasceu da primeira política pública para institucionalizar a transferência de tecnologia da academia para o setor produtivo – criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela USP S. Carlos e Prefeitura Municipal. A safra pioneira foi de 1984/85 composta pelas startups: Opto Eletrônica, Engecer, Cemapo e L&M”.