Torpedos – 2/2/2013

02/02/2013 11h17 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação

Faixas amarelas 1

Nesta semana um grupo de funcionários da Secretaria Municipal de Trânsito esteve promovendo a pintura de faixas amarelas para direcionamento do tráfego na região da Praça Antônio Prado, mais conhecida como Praça da Estação Ferroviária.

Cinco dias

Segundo comerciantes atuantes naquela região, os funcionários da Prefeitura Municipal estiveram lá durante cinco dias para conseguir concluir o serviço. O próprio secretário de Trânsito, Celso Igashi, esteve lá na manhã de ontem para que o serviço fosse concluído.

18 Graus?

Na tarde de ontem com o sol a pino e com a temperatura nas alturas, o termômetro do ponto de ônibus que fica na esquina da avenida São Carlos com a rua Jesuíno de Arruda marcava 18 graus…

Metamorfose ambulante

Parece que para ingressar no governo de Paulo Altomani o sujeito, pelo menos uma vez na vida, tem que ter sido seu algoz. Imagine que ele nomeou para o cargo de Ouvidor Municipal o advogado Ulisses Cavalcante.

Adjetivos

Reza a lenda que recentemente Ulisses (que não é aquele de Ítaca e do Cavalo de Troia) teria, num processo, descido a pua no prefeito com adjetivos bastante pesados. E agora ele é “punido” com um gordo cargo de confiança! É a “Altomania” em curso…

Ligue Djá!!!

Aliás, para falar com o ouvidor e criticar o governo ligue e faça as suas reclamações e sugestões no telefone 0800 770 1552. Como diria Valter Mercado, “Ligue Djá…”

Alexandre Gomes

Um dos maiores críticos de Paulo Altomani e que chegou a compará-lo com Benito Mussolini, foi o jornalista Alexandre Gomes, que atuou durante muitos anos no Primeira Página e trabalhou muitos anos para o PSDB na Câmara paulistana.

Asxessor

Atualmente, Alexandre Gomes é assessor do vereador José Police Neto (ex-PSDB e hoje no PSD), na capital paulista. Pelo jeito, os tucanos gostam de tratar bem quem bate neles. Seria síndrome de mulher de malandro?

CLT

Ontem, durante o programa Intersom Debates, a famosa CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) voltou a ser apontada com uma das vilãs da economia brasileira. Na verdade, foi a CLT, criada pelo estadista Getúlio Vargas, que garantiu massa salarial e renda para que o Brasil se desenvolvesse nas últimas sete décadas.

Carga tributária

Também foi falado, durante o programa, que o Brasil tem a maior carga tributária do mundo. Na verdade, não é bem assim. Outros países cobram um volume muito maior de impostos do que o Brasil. A questão é que nestes países os serviços públicos são de qualidade. Já aqui…

OCDE

Dados oficiais mostram que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e, inclusive, subiu quatro posições, conforme dados relativos a 2009 divulgados neste ano pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é uma entidade internacional com sede em Paris (França) composta por 33 países e que leva em consideração a arrecadação tributária comparada com o PIB (Produto Interno Bruto).

34,5% do PIB

Com carga tributária de 34,5%, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o Brasil está à frente de países como Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão, por exemplo.

2010

Em 2010, o País gerou riquezas no valor de R$ 3,684 trilhões (PIB), enquanto, no mesmo período, os contribuintes (pessoas físicas e empresas) pagaram R$ 1,291 trilhão em tributos, resultando em uma carga tributária de 35,04% do PIB.

Salto

Com isso, o Brasil saltou da 18ª para a 14ª posição no ranking, perdendo para países europeus, altamente desenvolvidos, como é o caso da Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).

Cinco meses

Segundo o estudo, o brasileiro tem de trabalhar 5 meses do ano somente para custear a cobrança de tributos e em outros 5 meses para pagar, ao setor privado, os serviços públicos essenciais que o Governo deveria garantir-lhe, com a aplicação dos recursos em modelos eficientes de saúde, educação, moradia, entre outros.

Caixa-prego

Outro dado divulgado é que, de cada R$ 100,00 gerados pela economia em 2010, R$ 35,04 viraram tributos e foram parar nos caixas dos governos dos Municípios, Estados e União.