Torpedos – 16/2/2013

15/02/2013 23h18 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação

Party victory

Tem gerente esperando a festa da vitória do prefeito Paulo Altomani. Ele disse, durante a posse, que faria uma festa popular em janeiro ou fevereiro. Tem gente que até já comprou a roupa e outros tucanos estão com a garganta seca, sedentos por um chopezinho…

Mudança no retrato

O vice-prefeito Claudio Di Salvo, que também é o secretário municipal da Agricultura e Abastecimento, fez algumas mudanças no seu gabinete. Após oito anos, saiu o retrato de Che Guevara da parede e deve entrar o de Winston Churchill ou de De Gaulle.

Queijo suíço 1

Muita gente ainda nem percebeu que houve troca no governo da cidade. Afinal, uma boa parte das ruas está totalmente esburacada como no período anterior ao recapeamento do governo Barba, que, diga-se de passagem, também ficou pela metade…

Queijo suíço 2

É verdade que o serviço de tapa-buracos está em curso, mas não está dando conta. Parece que enquanto as equipes do governo Altomani vão pela escada, as chuvas abrindo buracos vão pelo elevador!

Dona Alexandrina 1

A Dona Alexandrina Melquiades de Alkmin Macedo foi uma benemérita de São Carlos que, em meados do século XIX, doou boa parte da área urbana da urbe que se consolidava.

Dona Alexandrina 2

Ocorre que a rua que leva seu nome foi “esquecida” pelo governo Barba e agora, em plena era tucana, continua aguardando ainda um recapeamento decente. Com certeza, Dona Alexandrina não merecia tal desprezo. A coitada deve estar se remexendo no túmulo…

Desnível

A situação da rua Dona Alexandrina é tão grave que o lado esquerdo da via, por onde circulam carros e motocicletas, já está mais alto do que o lado direito, caminho dos ônibus coletivos. Assim, já existe um desnível entre as duas faixas.

Lei da Física

Pela lei da física, como há este “degrau”, as águas da chuva escoam por ali, o que causa a abertura de novos buracos na via e por aí vai. Uma coisa é verdade, a rua Dona Alexandrina faz a felicidade das empresas que trabalham com manutenção de pneus, rodas e suspensão de veículos… e o desespero dos proprietários!

75 mil sofás

Um ocupante de importante cargo no governo municipal revelou ontem que uma loja de São Carlos vendeu, de uns tempos para cá, nada mais nada menos do que 75 mil sofás. Até aí tudo bem. O problema é que, segundo ele, boa parte dos sofás velhos foi jogada em terrenos baldios gerando inúmeros problemas.

1º de abril

Parece mentira, mas marquem aí, nesta data é bom vários secretários saírem de casa com calçados com solas novas e cheias de ranhuras, pois vai ser muito perigoso cair! Como diria o Doutor Joseph Ignace Guillotin, durante a Revolução Francesa: “Cabeças vão rolar!!!”

Boa notícia

De acordo com o jornalista Gilberto Dimenstein, o governo Alckmin está prestes a anunciar uma boa notícia: os resultados de uma experiência educacional em sua gestão. E, certamente, uma notícia de repercussão nacional entre educadores.

Sucesso

No ano passado, ele testou um modelo de educação em tempo integral em 16 escolas. Nelas, além do currículo mais arejado e estímulo ao protagonismo dos alunos, os professores passaram a ganhar uma valor extra em seu salário (75%) com uma condição: deveriam ter dedicação exclusiva. Além disso, a escola tem o direito de remanejar os professores que não estejam funcionando de acordo com as expectativas.

Melhoria expressiva

Foi realizada uma avaliação no ano passado em que os alunos demonstraram uma expressiva – em torno de 40% – de melhoria em português e matemática. Descobri que essa tendência se confirmou na prova de avaliação da rede estadual (Saresp), que será divulgada no final de março.

Mais 69

Neste ano, mais 69 escolas entrarão nesse sistema de educação em tempo integral – e, no próximo, mais 148 escolas.  Ainda falta muito, claro. Mas é uma luz no fim do túnel. Alunos que ficam mais tempo em sala de aula, currículo mais próximo do cotidiano, professores com salários melhores e com dedicação exclusiva.

Arroz com feijão

Some-se a isso avaliação do mérito do professor e os estímulos para que os alunos sejam protagonistas. Nessas escolas, as atividades culturais são comandadas pelos alunos, organizados em grêmios. É o feijão com arroz que dá certo em qualquer lugar do mundo. O que tem de fazer é universalizar no Brasil.