Torpedos – 11/10/2017
Pode, Arnaldo?
Leitor do Primeira Página nos envia a foto de um terreno na rua Marcolino Lopes Barreto, em frente ao número 867. Ele relata que está cansado de gastar dinheiro com veneno de rato. Isso mesmo, caro leitor. Veneno de rato. O espaço, que não recebe cuidados, está empesteado de roedores. Alô, alô! Prefeitura. O dono do espaço precisa tomar providências.
Perda
São Carlos perdeu o empresário e ex-vereador Antônio Florindo Zanetti, um entusiasta do planejamento urbano. Vale destacar que Zanetti sempre enfatizava a necessidade da cidade focar seus esforços na elaboração de um bom Plano Diretor e uma Estação de Tratamento de Esgoto eficiente.
Decisivo
Pouca gente sabe que no episódio da definição do campus II da USP São Carlos Zanetti teve um papel decisivo ao conseguir convencer o proprietário da vasta área de terra a doar para o Estado de São Paulo aquele local para a construção da universidade. Não fosse sua habilidade para tratar de tal assunto, talvez o Departamento de Engenharia Aeronáutica da USP estivesse em Ibaté.
Histórico
Zanetti era formado em Economia – Faculdade de Economia São Luiz, de São Paulo e em Direito pela FADISC. Exerceu o cargo de vereador na Câmara Municipal de São Carlos – período de 1997 a 2000 pelo extinto Partido Liberal (PL) e foi o primeiro vice- presidente da Câmara Municipal durante o biênio 1999/2000.
Frase
Zanetti costumava dizer. “O nosso mel são as universidades. Elas trazem para cá muita riqueza. Mas a coisa mais valiosa são as pessoas que trazem conhecimento e vontade de fazer vida por aqui. A cidade tem tudo para crescer com qualidade de vida e ser uma das melhores do mundo”.
Produtiva
A audiência pública que discutiu a questão dos moradores de rua foi muito interessante. E desta vez, ao que parece, deve produzir frutos. Um censo deve identificar o número de moradores em situação de rua.
Censo
O IBGE não faz estatísticas dos moradores de rua, como bem lembrou o padre Julio Lancelotti durante audiência pública.
Tapete
Outro problema apontado durante a audiência. Segundo a secretária de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa, as cidades de Ribeirão Preto e Rio Claro estariam encaminhando moradores de rua para São Carlos. Uma lástima!
Atenção
Chama a atenção o decreto 262 de 9 de outubro de 2017, que decreta a intervenção da Prefeitura no transporte público de São Carlos. Quem lê o texto, que está disponível no Diário Oficial, percebe um texto carregado de ódio, talvez vingança.
Atenção II
Em partes, o texto qualifica (ou desqualifica) o trabalho e as condições da empresa. Seria este o papel de um decreto? Emitir juízo de valor? Cadê a imparcialidade? Fora os erros de português. Alguns, gritantes.
Resumo da ópera
O decreto fala em contratação de empresa em caráter emergencial. Uma pena que a Prefeitura não busca a solução definitiva para o transporte, que é a licitação definitiva. Uma pena que a discussão sobre o transporte público tomou esse caminho. É mais uma situação desgastante para a gestão de Airton Garcia (PSB). E assim caminha a mediocridade…
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