Telespectadores “fogem” do horário eleitoral
No início da tarde desta segunda-feira, 3, a reportagem do Jornal Primeira Página falou com 15 pessoas no centro de São Carlos. Dessas, 10 afirmaram não acompanhar o horário eleitoral. “Trabalho com transportes, e o horário em que passa a propaganda é o mais corrido”, afirma um senhor que não quis se identificar. Outro senhor, que afirma gostar de política, lamenta não estar acompanhando em razão de um problema de saúde na família: “Este ano ainda não consegui sentar e prestar atenção na propaganda”, diz.
Diego Leandro Santos, de 22 anos, um dos que está acompanhando o horário eleitoral, diz: “Está difícil. Ninguém apresenta nada diferente. Tudo o mesmo dos outros anos. Nada muda”. Para Elizete, professora há 10 anos, a rapidez com que alguns candidatos se apresentam é um problema para escolha: “É muito rápido. Ficamos sabendo muito pouco. Quem é? De onde é? O que ele defende? E mais importante: o que é política pra ele? Essas perguntas são importantes”, afirma, e completa: “Acho que não mudou muita coisa este ano, não”.
“Estou acompanhando, e ó, sem sucesso”, diz Ivonete, que trabalha como diarista, e completa: “É muito repetitivo. Eles fazem promessas de coisas que já estão em andamento, prometem coisas que não podem cumprir. Porque a promessa não depende só deles, né?”, diz.
Lívia, trabalhadora autônoma de 25 anos, diz que vai votar em um amigo que é candidato a vereador. Nayara, estudante de 15 anos (e que portanto não tem idade pra votar) diz acompanhar “de vez em quando”: “Eles prometem e não fazem nada”, diz.
A EPTV, que transmite o Programa Eleitoral, informou que não tem dados de audiência no período em que ele está sendo transmitido.



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