Políticos afirmam que novos líderes surgem naturalmente
Identificar novos líderes políticos na cidade é um processo natural que não pode ser forjado, na opinião dos presidentes de partidos de São Carlos. A reportagem do Primeira Página foi ouvir personalidades políticas da cidade para saber como se identifica ou cria um novo líder político para que possa disputar uma eleição para prefeito daqui a 12 anos, por exemplo.
Na avaliação do presidente do PSDB de São Carlos, Lobbe Neto, o partido oferece formação acadêmica para nutrir os novos políticos. “Ainda no Congresso Nacional como deputado federal trabalhei no Estatuto da Juventude e no Plano Nacional da Juventude como forma de incentivar a juventude a participar da política e mudar o conceito errôneo que muitos têm da política como uma coisa feita.”, relatou.
Para Lobbe, o PSDB incentiva a juventude partidária através dos cursos do Instituto Teotônio Vilela com cursos de formação desses novos líderes. “ë claro que o líder não é firmado ele aparece. Cabe ao partido oferecer formação para que ele tenha sustentação e crie musculatura política”, relatou.
O deputado Arnaldo Faria de Sá disse que as Câmaras de vereadores é o canal, a escola para o surgimento de novas lideranças. “As grandes Câmaras poderão eleger futuros deputados e daí surgir novos nomes para governo e assim oxigena as lideranças nacionais”, disse.
Na opinião do deputado federal e presidente do PT em São Carlos, Newton Lima, o seu partido tem uma tradição que se distingue dos demais, com o núcleo de formação de quadros que tem como objeto agregar informação a aqueles líderes que surgem naturalmente, vindos dos movimentos sociais.
“Cursos de formação e debate e textos que discutem as nossas ideologia e concepções de uma sociedade mais justa e igualitária que acabam por permitir a capacitação dos jovens talentos que se interessam pela vida política”, disse Lima.
O presidente do PMDB de São Carlos, Eduardo Cotrim, afirmou que o partido tem a preocupação de ouvir as bases na indicação de um nome para representar o partido em um processo eleitoral. “Nós fizemos 15 reuniões e um processo de filiação no qual muitas lideranças vieram para a sigla de 2011 para cá. Nós procuramos abrir canais de participação para que surja esse novo líder. As pessoas têm de ter espaço para colocar as suas ideias. Essas reuniões deixaram nas mãos dos filiados às escolhas que resultaram em novos nomes que hoje representam o partido”, relatou.
O vereador e presidente do DEM em São Carlos, Júlio César, disse que esse é um processo natural. Querer impor uma liderança nunca deu certo. “Não tem como forjar um líder. Pode-se tê-lo por um momento na liderança, mas ele não se sustenta. As pessoas vão confiando no trabalho e optando por esses nomes”, afirmou.
newtão .Você tá falando bobagem. Hoje o pt forja seus lideres nos gabinetes. O pt de origem já morreu faz tempo ´só vc e seu grupo não quer ver. Alias vc só entrou no pt depois que o pt cresceu e começou a ganhar eleições. Vc Não foi o pt das origens, vc é carreirista de plantão. São Carlos não
é a ufscar.