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Câmara deve devolver R$ 1,6 milhão à prefeitura

16/12/2011 15h51 - Atualizado há 14 anos Publicado por: Redação
Câmara deve devolver R$ 1,6 milhão à prefeitura

A Câmara Municipal de São Carlos deve devolver até o final deste mês um total de R$ 1,6 milhão à Secretaria Municipal de Fazenda. O presidente da Casa de Leis, Édson Fermiano (PR), afirmou ontem que este montante é resultado do plano de redução de gastos implantado desde o início de 2011. “Temos hoje uma Câmara totalmente enxuta, uma das mais econômicas de todo o Estado de São Paulo. Nós tocamos o dia-a-dia do Legislativo com o mínimo necessário de recursos. Com isso, este volume de dinheiro será utilizado na saúde, na educação, enfim, para melhorar a qualidade de vida do povo de São Carlos”, ressalta.

Fermiano reforçou que não haverá construção de novo prédio para a Câmara Municipal. “A partir de 2013 vamos ter 21 vereadores. Mas o Edifício Euclides da Cunha já abrigou este número de parlamentares. Vamos utilizar a Biblioteca Jurídica, adaptando espaços para podermos abrigar a todos de forma digna e, ao mesmo tempo, economizar o dinheiro público. Não é o momento de construirmos novos prédios”, diz.

O presidente da Casa de Leis também disse, em entrevista coletiva, que irá congelar os salários de vereadores em R$ 5.750,00; o dos secretários municipais em R$ 6 mil; o do prefeito em R$ 11.500,00 e o do vice-prefeito em R$ 5.750,00. “São excelentes salários, até porque política não pode ser profissão. Todos os pré-candidatos vão ficar sabendo e aqueles que não estiverem satisfeitos com tais vencimentos podem não se candidatar. É muito simples”.

 

CAMPINAS – Quanto ao caso de Campinas, onde os vereadores aumentaram os salários em 126%, Fermiano classificou como “situação absurda”. “O que fizeram foi uma verdadeira aberração. Enquanto o salário mínimo vai para R$ 622,73, não se pode aumentar os salários dos vereadores desta forma. Em Campinas, o piso do vereador sobe de R$ 6,6 mil para R$ 15 mil e, para manter os 33 parlamentares da cidade a partir de 2013, serão necessários R$ 5,9 milhões por ano, contra os R$ 2,6 milhões gastos atualmente. É uma aberração e o povo campineiro dará a resposta nas urnas, sem dúvida alguma”, completa ele. 

 

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA – Na sessão extraordinária realizada na manhã de ontem, os vereadores aprovaram os cinco projetos que estavam na pauta. A reunião durou cerca de 10 minutos.

 

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