Julien Fauvel é lembrado no centenário do Peixe

28/04/2012 13h40 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação

O Santos de craques como Pelé, Pepe, Mengálvio e mais recentemente, Ailton Lira, Serginho Chulapa, Robinho e Diego e na atualidade, de Neymar e Paulo Henrique Ganso, chegou ao seu centenário.

Fundado em 1912, o Peixe da Vila Belmiro tem títulos de expressão, todos lembrados nesta importante data. Jogos épicos também foram lembrados e no sábado, dia 14, dia em que foi criado o clube, muitas homenagens e nomes que passaram pelo clube, foram lembrados.

Um em especial marcou a memória de uma tradicional família são-carlense. Julien Fauvel, um francês de nascimento, que veio tentar a sorte no Brasil e antes de se radicarem São Carlos, atuou como goleiro do Santos FC. Detalhe: foi o primeiro goleiro da equipe profissional da baixada.

Segundo seu bisneto, o advogado Augusto Fauvel de Moraes, que jogou bola defendendo quando ainda garoto o São Carlos Clube o Diocesano. Adulto e morando no Rio de Janeiro, disputou o campeonato municipal de futebol de praia, quando passou a torcer pelo CR Flamengo.

“Meu bisavô veio da França para jogar no Santos, como goleiro da equipe profissional. Mas depois que encerrou as atividades, fixou residênciaem São Carlos, onde constituiu família com Philomena Fauvel e fundou uma escola de negócios na cidade.

INFLUÊNCIA – Augusto disse que não chegou a conhecer seu bisavô Julien Faviel (por parte de pai). A família tem ligações estreitas com o futebol já que por parte de mãe, tem igualmente um outro bisavô que marcou época. Luiz Estevan de Siqueira, que recebe o nome de um estádio municipalem São Carlos. Para os mais íntimos, Zuzão, um talentoso atacante que é até hoje o maior artilheiro do Corinthians. Mas teve passagens pelo Guarani de Campinas.

“Ouço muito falar deles (bisavô). Por isso guardo boas lembranças e se eles fossem vivos, tenho certeza. Estaria jogando bola tal o incentivo que receberia. Mas carrego comigo a determinação, a integridade, a honestidade e a idoneidade de ambos. Me orgulho em ter como bisavôs Julien e o Zuzão. Uma memória que me traz força a cada dia que levanto”, diz, saudoso, o jovem advogado são-carlense.

RECONHECIMENTO – Mostrando simplicidade e reconhecimento, e falando em nome de toda a família, Augusto fez questão de agradecer o Santos FC por lembrar do seu bisavô no dia dos 100 anos do clube.

“É um orgulho saber que meu bisavô faz parte da história de um clube como o Santos, bicampeão mundial e ser lembrado. Quero parabenizar o clube pela valorização e pela justa homenagem. Na Vila (Belmiro) tem um museu, onde está imortalizado o nome do meu bisavô”, finalizou cheio de orgulho, Augusto.