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“São Carlos tem cultura de consórcio”

06/09/2012 12h05 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
“São Carlos tem cultura de consórcio”

“Crescemos cerca de 40%”, diz Eduardo Henrique Ciappina, gerente da Consórcio São Carlos, filial da Embracon, empresa que em julho agregava 84.678 consorciados.  Para Henrique, a cidade oferece excelentes oportunidades, em especial por conta da renda per capita da população e pelo fato de as pessoas serem bem informadas.

Segundo o gerente, o Sistema de Consórcio ganhou com a lei 11.795/98, que entrou em vigor em fevereiro de 2009: “Com ela, o governo protegeu o consorciado em dois aspectos: primeiro, a garantia da entrega do produto ou do serviço não é apenas da administradora do consórcio, é do Banco Central. Portanto, caso a administrado por qualquer eventualidade, feche, o consorciado não perde o dinheiro, porque o banco fornece o lastro. A segunda é que, antes, se o consorciado desejasse cancelar o contrato, ele deveria esperar até o fim do consórcio. Com a lei, a administradora mantém a participação nas assembléias do consorciado que cancelou o contrato até o lance dele sair”, explica.

Embora existam consórcios de automóveis, motos, barcos, pneus e serviços, Ciappina afirma que “a bola da vez” é o imóvel: “E os sãocarlenses sabem disso”, diz.

 Para Genivaldo Leite (conhecido com Dom), vendedor da Javep, São Carlos é uma cidade propícia para o Sistema de Consórcios: “Nos últimos três anos a cultura do consórcio aumentou na cidade junto com a cultura de administrar melhor o próprio dinheiro”, diz. Segundo o vendedor, o setor tem aquecido ano a ano, e dentro da rede Javep, há 5 anos a filial de São Carlos tem batido o recorde de vendas de consórcios. “E nos últimos anos a venda de consórcios mais que dobrou”, diz.

As principais dúvidas do cliente, segundo Dom, são se a empresa é idônea, se ela oferece segurança, e quando vai pode pegar o carro.

A demora na entrega do produto ou serviço é uma possibilidade, já que o usufruto depende de sorteios, fazendo do consórcio uma desvantagem para quem precisa rapidamente do carro, por exemplo. “Mas para quem planeja, é a melhor opção”, afirma Dom.

Para Daniele Castteluci de Souza, que participa de um consórcio de terreno e foi contemplada, o principal atrativo foi a baixa taxa administrativa: “No final de sete anos, vamos pagar apenas 13 mil a mais”, diz. Montante inferior a taxa de juros de um financiamento.

Dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC) apontam um crescimento de 13% do setor no 1º semestre, provocando a movimentação de R$ 38 bilhões e contemplando mais de 600 mil consorciados.

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