São Carlos exporta US$ 23,3 milhões em julho

18/08/2012 11h38 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação

O mercado de exportação de São Carlos em julho tem ligeiro crescimento comparado com o mês passado de aproximadamente US$ 1,8 milhão. O saldo na balança comercial foi de US$ 7,6 milhões; foram vendidos ao mercado externo US$ 23,3 milhões e comprados no exterior US$ 15,6. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que lançou ontem a balança comercial de São Carlos.

Essas cifras são superiores ao mês de junho que registrou saldo de US$ 5,8 milhões, o pior desempenho do comércio exterior no ano. Entretanto, nos últimos sete meses, a diferença entre o que se exportou e o que foi importado pela economia da cidade se mostra oscilante. Março e maio foram meses com maior exportação com cifras acima dos US$ 30 milhões. Já em abril, junho e julho o valor em produtos exportados atingiu a casa dos US$ 23 milhões.

Em sete meses o saldo da balança comercial fechou em US$ 67 milhões. Esse volume de negócios ficou abaixo US$ 7 milhões do mesmo período em 2011, que na ocasião atingiu a cifra de US$ 74 milhões.

Entre os itens exportados pela indústria de São Carlos estão os compressores da Tecumseh, lápis da Faber-Castell e motores automotivos da Volkswagen, que chegam preferencialmente ao mercado norte-americano que consome 26,8% do que é produzido na cidade, Argentina, que responde por 15,9% e França com 8%. Entretanto outros 27 países estão na lista de compradores da produção da indústria de São Carlos, mas com menor expressão de negócio.

A balança comercial de São Carlos tem atingido cifras inferiores ao índice atingido na década passada. Nos últimos 11 anos, 2011 foi o pior registro com o fechamento de US$ 120,6 milhões. Esse valor é US$ 10 milhões a menos que 2001. Mesmo em 2009, ano da crise financeira mundial, a cidade atingiu US$ 184 milhões, valor 34,4% maior que o ano passado.

BRASIL – A cidade reflete o momento brasileiro com o saldo da balança comercial brasileira (exportações menos importações) atingindo o pior resultado para um primeiro semestre desde 2002. De janeiro a junho deste ano, o Brasil exportou US$ 7,069 bilhões a mais do que importou, segundo dados divulgados na terça-feira pelo Banco Central (BC). Este é o menor saldo positivo para um primeiro semestre desde 2002, quando a balança ficou positiva em US$ 2,586 bilhões.