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IGP-M mantém alta de 0,34% na segunda prévia de fevereiro

19/02/2013 13h56 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
IGP-M mantém alta de 0,34% na segunda prévia de fevereiro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,34 por cento na segunda prévia de fevereiro, repetindo a taxa registrada no mesmo período de janeiro em meio a uma desaceleração dos preços no varejo ao mesmo tempo em que os da construção ganharam força, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 19.

 

Na comparação com a primeira prévia do mês, entretanto, o indicador mostrou desaceleração ante o avanço de 0,41 por cento.

Os preços tanto no atacado quanto no varejo haviam iniciado fevereiro em desaceleração, mas a inflação continua sendo um forte fator de preocupação ao colocar em risco a manutenção da taxa básica de juros em 7,25 por cento ao longo do ano.

Na segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,55 por cento na segunda quadrissemana de fevereiro, depois de avançar 0,88 por cento no período anterior.

Entre os subíndices do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,27 por cento na segunda prévia de fevereiro, ante avanço de 0,23 por cento em igual período de janeiro.

Em relação à origem dos produtos, os produtos agropecuários registraram queda de 1,30 por cento, após deflação de 0,11 por cento anteriormente. Os produtos industriais, por sua vez, aceleraram a alta a 0,90 por cento, ante 0,37 por cento.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 1,10 por cento, ante 0,93 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 0,08 por cento para 4,82 por cento.

No segmento Bens Intermediários, houve aceleração da alta para 0,83 por cento, ante 0,40 por cento em janeiro. A principal contribuição partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,31 por cento para 4,37 por cento.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 1,31 por cento, contra queda de 0,73 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (-6,03 por cento para -9,78 por cento), aves (2,80 por cento para -2,28 por cento) e mandioca (8,14 por cento para 4,12 por cento).

 

VAREJO

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta para 0,28 por cento, contra 0,70 por cento visto anteriormente.

A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Habitação, com queda de 1,69 por cento após alta de 0,20 por cento em janeiro. Nesta classe de despesa, destacou-se o item tarifa de eletricidade residencial (-0,25 por cento para -15,27 por cento).

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 0,98 por cento, acelerando ante alta de 0,19 por cento na segunda apuração de janeiro.

O avanço do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxada pela mão de obra, com alta de 1,23 por cento ante 0,07 anteriormente. Os preços de materiais, equipamentos e serviços tiveram avanço de 0,70 por cento na segunda prévia de fevereiro, acelerando ante 0,31 por cento em janeiro.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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