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Consumidores de São Carlos sentem aumento do preço dos alimentos

09/10/2012 12h23 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Consumidores de São Carlos sentem aumento do preço dos alimentos

No último dia 5, foi divulgada inflação de 1,26% no preço dos alimentos no mês de setembro, taxa maior do que a de agosto, que registrou 0,88%. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), lideram a lista a batata-inglesa (aumento de 21,61%), a cebola (de 16,81%), a mandioca (de 11,26%) e o arroz (de 8,21%).       

Consumidores de São Carlos sentem no bolso a inflação: “No último mês achei que aumentou muito a parte de hortifrutigranjeiros. A parte de cereais acho que ainda manteve um pouco. Mas a parte de frutas acho que subiu bastante. Tomate subiu muito, disparou. De certo modo tudo está subindo”, afirmou dona Priscila, que é aposentada.

“O que eu tenho olhado, subiu”, afirmou a também aposentada, dona Sônia: “Quantos por cento eu não calculei, mas em geral subiu. Não sei o que aconteceu com o tomate, que foi o pior. A carne também, tinha ouvido falar a dois meses que iria baixar, não baixou nada, subiu. De leve, mas subiu. Acho que tudo subiu, macarrão, arroz…”, afirma, dizendo o que faz diante dessa situação: “Começa a pesar, e a gente começa a trocar um pouco, a substituir algumas coisas, procurar mercados que têm oferta”, explica. Segundo o IPCA as carnes tiveram aumento de 2,27%, e o pão francês de 3,17%.   

“As frutas, as verduras, os legumes subiram. Quem não tem condição…”, lamenta Maria Luiza, que é pesquisadora: “1 kg de melancia está quase R$ 2,00. E quando está muito caro eu não compro, não, mesmo se tiver o hábito de comprar. Agora pouco eu vi um coco por R$ 2,60 e não comprei. Mas como meu marido está precisando de soro eu comprei um por R$ 2,00. Mas só porque preciso como remédio, se não, substituo por outras coisas”, diz.

A reportagem conversou com um produtor de tomate de Itaju, que afirma: “Choveu mais do que a média nos meses de maio, junho e julho, e isso afetou a produção de tomate no campo, que apodrece, perde qualidade. Daí, os bons ficam mais caros”, explica Donizete.

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