Encontralhaços realiza segunda atividade de sua programação

10/11/2012 12h16 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação

Neste sábado, 10, o Ponto de Cultura Encontralhaços realiza em sua sede o 2º encontro “Vivencia Clownesca Coletiva”, que visa construir coletivamente um espaço de trocas entre as pessoas interessadas na arte do palhaço/clow. A atividade acontece das 14h às 18h na sede da ONG Ramuda localizada na Rua Treze de Maio, 3500, Vila Faria.

As atividades na área de artes em questão vão desde técnicas teatrais, dança, música, técnicas vocais até temas como saúde, meio ambiente e tudo que possa ser de interesse dos participantes. A arte-educadora e coordenadora cultural do Ponto de Cultura Encontralhaços, Daniele Busatto explica em detalhes como será o segundo encontro do ponto.

“Nesse encontro levantaremos junto aos grupos/artistas da cidade as demandas e temas para futuros atividades que o Ponto de Cultura Encontralhaços trará. As atividades previstas para esses três anos de Ponto de Cultura poderão abranger quaisquer áreas do conhecimento das artes que sejam de interesse coletivo. O ponto de cultura se desenha como um espaço de formação de artistas e de público”.

Qualquer pessoa poderá participar da atividade, a faixa etária indicada é partir dos 14 anos. Aqueles que possuem filhos poderão levá-los, pois haverá uma pessoa para cuidar dos pequenos.

No ultimo dia 27 de outubro o Ponto Encontralhaços realizou o primeiro encontro com a oficina “Como Pensa o Palhaço?!” apresentando pela Cia. Solar da Mímica com 24 participantes que representaram vários outros grupos de São Carlos. Além disso, contou com a participação da escola de teatro Três Atos e Cia. TPK e Alegro de Leme. Daniele conta alguns relatos de participantes do encontro.

“Ao final um dos participantes relatou: ‘Sai da oficina me sentindo outra pessoa; há uma energia nova viva em mim e tenho plena intenção de continuar alimentando-a’. Outra pessoa disse: ‘O palhaço desveste as armaduras que vestimos para viver em sociedade, torna as coisas que não gostamos em coisas que o clown pode gostar, nunca ganha e nunca perde’”.

“Por isso, avaliamos ter atingido sim nosso objetivo, o relato a seguir ilustra isso: ‘Estou há quatro anos em uma continua capacitação do meu clown e é a primeira vez que tive a percepção do que é realmente ser o clown’”, diz Daniele.

Ela ressalta. “A busca pelo clown é uma busca individual e singular. Todos possuímos um clown dentro de nós, ele é a essência de cada um. Existem muitos métodos e linhas de pesquisa do clown/palhaço, todos eles indicam que, para encontrá-lo você precisa querer e se arriscar a olhar dentro de si”.