Samu realiza em média 2.100 atendimentos por mês
Semana passada, o Ministério da Saúde deu prazo de 60 dias para que gestores de municípios com cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) cadastrassem todas as ambulâncias e centrais de regulação de urgências no sistema oficial do ministério. Segundo a pasta, o objetivo da norma é aumentar o controle dos serviços oferecidos e evitar que os veículos fiquem parados.
“Hoje, o Samu de São Carlos tem uma unidade de suporte avançado e quatro ambulâncias de suporte básico: duas dadas pelo ministério e duas adquiridas pelo município”, afirma Ricardo Innecco, médico e coordenador do Serviço, que completa: “Além disso temos duas ambulâncias integradas, que realizam atendimentos que não estão contempladas no projeto Samu, e que são usadas para transporte de complexidade baixa”.
A ambulância de suporte avançado deve ter uma equipe de 3 profissionais: condutor, enfermeiro padrão e médico. Segundo Ricardo, São Carlos trabalha ainda com um técnico em enfermagem. Já a unidade de suporte básico é formada por um condutor e um técnico ou auxiliar de enfermagem. São Carlos trabalha com dois auxiliares ou técnicos: “Isso aumenta a qualidade do atendimento”, diz.
Segundo o médico, o Samu de São Carlos trabalha com excelência: “Fomos considerados o 3º ou 4ª melhor do Brasil. O Colégio de Trauma determina que 95% dos atendimentos sejam feitos com um tempo-resposta (momento em que a ambulância é acionada até o momento em que ela chega ao local) abaixo de 10 minutos. Nós trabalhamos com 100% dentro de São Carlos”.
Segundo Ricardo, são realizados em média 2.100 atendimentos de diferentes graus de complexidade. Em março, foram recebidas 3.206 ligações, 136 das quais trotes; foram realizadas 576 transferências; 60 casos foram realizados pelo telefone; 63 atendimentos foram de colisões carro-carro; 24 quedas de moto; 10 colisões carro-moto; e 12 paradas cardiorespiratórias; 322 atendimentos foram identificados como código vermelho (alta complexidade); 774 de baixa complexidade; e 924 de média complexidade.
Regionalização
Segundo Ricardo Innecco, há um projeto de regionalização do atendimento do Samu: “Já demos entrada no Ministério da Saúde para atender Ibaté, Porto Ferreira, Descalvado, Ribeirão Bonito e Dourado. Atingiríamos então 357 mil habitantes, e isso determinaria mais uma unidade de suporte avançado, mais um médico regulador (responsável pela triagem e qualificação das ligações), e cada cidade recebe do Ministério uma unidade de suporte básico”, diz.
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