O Sacramento da Penitência e Reconciliação
“Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Cor 5, 20).

O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO
O pecado é a ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. É também um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação.
Só Deus perdoa os pecados. Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio: «O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2, 10) e exerce este poder divino: “Os teus pecados são-te perdoados!” (Mc 2, 5). Em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens para que o exerçam em seu nome.
Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua atividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Ele confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Cor 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20).
O sacramento da reconciliação, da penitência ou a confissão é o lugar em que o pecador experimenta, de maneira singular, o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de Seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, liberta-nos de tudo o que nos impede de permanecermos em Seu amor e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-Lo aos demais de coração aberto e generoso”.
Quando nos questionamos por que precisamos nos confessar, a resposta é: porque somos pecadores, porque pensamos e agimos de modo contrário ao Evangelho.
Todos nós temos pecados e, no Sacramento da Reconciliação, Deus perdoa sempre os filhos que confessam suas misérias e clamam sua misericórdia.
Para realizarmos uma boa confissão devemos fazer um exame de consciência.
A QUARESMA
O tempo da Quaresma é um tempo propício para realizar a nossa confissão sacramental, a Igreja, que é sempre uma Mãe Misericordiosa, recomenda que ao menos uma vez ao ano nos confessemos por ocasião da Páscoa do Senhor.
Neste tempo favorável temos a disponibilidade das confissões em nossas paróquias com grande número de sacerdotes para atender as pessoas em preparação para a Páscoa.
A confissão é a cura da alma e do Espírito, a confissão é como um remédio que nos cura interiormente. Para nos aproximarmos da Eucaristia e comungarmos temos que estar em estado de graça, ou seja, com a nossa confissão em dia. Temos que estar em estado de graça, sobretudo, para celebrarmos a Páscoa do Senhor. Na verdade, em toda missa celebramos a Páscoa semanal, por isso, devemos sempre estar preparados.
A confissão não é uma orientação espiritual e nem uma conversa, pois a confissão tem que ser direto, falar dos pecados cometidos e ouvir a orientação do sacerdote, se for oportuno, esperar a absolvição dos pecados e orientação de alguma penitência a ser praticada. A confissão consiste em falar ao sacerdote de nossos pecados.
Venha se reconciliar com o bom Deus, pesquise no site da nossa diocese os locais e datas onde haverá as confissões em preparação a Páscoa do Senhor.
Deus abençoe você!
Missão Consagra-te
Instagram: @missao_consagra_te_sao_carlos
Gisele Botega
Historiadora e Bacharel em Direito com
Especialização em Direito Canônico pela Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo.
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