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Futuro secretário de Saúde identifica prioridades em sua gestão

12/12/2012 10h36 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Futuro secretário de Saúde identifica prioridades em sua gestão

O médico e futuro secretário de Saúde de São Carlos, Edilson Seraphim Abrantes, identificou a realização das cirurgias eletivas – aquelas que não são de emergência – como primeira ação a ser feita assim que tomar posse em 1º de janeiro dentro do governo de Paulo Altomani (PSDB)

 

Ele afirmou ainda que se a estrutura da rede pública de Saúde do município não suportar um mutirão de cirurgias para diminuir a fila de espera, a Secretaria de Saúde irá buscar realizar esse serviço em hospitais particulares. “Estima-se que são perto de 3 mil pacientes na fila das cirurgias. Todos esses casos serão revistos por mim mesmo. Estamos conversando com a Santa Casa para verificar como esse mutirão de cirurgia poderá ser feito na estrutura que eles oferecem”, relatou Abrantes.

No orçamento da cidade para 2013, que teve sua aprovação ontem pela Câmara de Vereadores, exatos R$ 9 milhões foram remanejados para a secretaria a fim de financiar a empreitada de cirurgias eletivas.

O médico disse que pretende fortalecer as Unidades Básicas de Saúde (UBS), pois é nelas que se faz prevenção e diagnóstico. “Temos de remontar as UBS que foram deixadas de lado pela atual gestão. São nelas que se consegue identificar previamente o que poderia se tornar um problema crônico com o passar do tempo”, afirmou, ao ressaltar que uma outra demanda é a recolocação de médicos no serviço público.

A prefeitura encerrou na semana passada um processo seletivo para médicos e enfermeira nas áreas de clínica médica, médico de saúde da família e urgência e emergência e para enfermeiro na área de saúde da família. Entretanto, o salário base – por 12 horas semanais, estipulado em R$ 2.569,00 (médico área de urgência e emergência); por 40 horas semanais é de R$ 9.095,00 (médico de saúde da família); e médico da área clínica o salário base é de R$ 1.680,00 – não tem atraído os profissionais.

O edital teve três prorrogações e conseguiu fechar com 51 profissionais pré-selecionados para estas funções.

Seraphim Abrantes afirmou que esta semana ainda irá buscar a solução para a recolocação de médicos nas UBS para sanar a falta de profissionais de saúde. Para ele, a reposição do quadro não está restrita aos médicos. “Temos de falar do dentista, do enfermeiro, além das pessoas do administrativo. Existe outro elemento que corrói o serviço público de saúde que é a desmotivação pelo trabalho, que também inclui o salário”, declarou.

 

HOSPITAL ESCOLA – Quanto ao Hospital Escola, o médico afirma que o local vai complementar o sistema de saúde. “Pretendemos colocar no segundo módulo todos os serviços que as outras unidades não oferecem, como a saúde da mulher e oncologia”.

Para Abrantes, falta informação à população de São Carlos, e a secretaria trabalhará esse ponto. “O cidadão são-carlense que necessita de atendimento público não possui informação, não sabe para onde ir quando está com algum sintoma. Muitas vezes, de acordo com reclamações dos médicos, ele chega com a doença já avançada”, disse.

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