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Falta conscientização para Doação de Órgãos em São Carlos

27/09/2012 12h09 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Falta conscientização para Doação de Órgãos em São Carlos

No Dia Nacional de Doação de Órgãos o objetivo é conscientizar as pessoas da extrema importância de fazer este ato tão solidário que pode salvar uma vida.

 

Em São Carlos ainda não é realizado o procedimento de captação e transplantes de órgãos. Para qualquer potencial doador, o Centro de Transplante de Ribeirão Preto é chamada e com urgência vem realizar a captação dos órgãos.

Desde 2009, quando foi formada a Comissão de Doações de Órgãos da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, nenhum órgão para doação foi captado em São Carlos, ou por recusa da família ou pela perda potencial do órgão.

A Comissão de Doação de Órgãos visa capacitar profissionais para que saibam identificar quem são os potenciais doadores. Quando há um paciente da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) constatado com morte encefálica, os médicos começam os exames para confirmar o óbito. Todo o procedimento ocorre em três etapas com exames realizados a cada seis horas, entre outros exames paralelos.

A família do paciente só é avisada após a confirmação de morte encefálica com o resultado do último exame apresentado. A partir deste momento a Comissão de Doação de Órgãos inicia o trabalho de informação com a família.

De acordo com o gerente de enfermagem, Alexandre Ricardo Zagato, os exames são muitos precisos para detectar a morte encefálica e após a constatação, todo o procedimento de captação de órgão precisa ser feito em tempo hábil para que não se perca os órgãos. “Assim que identificado um potencial doador, o centro de transplante de Ribeirão Preto é informado e poucas horas chega não hospital para realizar o procedimento mediante autorização da família”, comenta Zagato.

Ainda existe muita falta de informação sobre o assunto, e muitas pessoas ainda desconhecem os valores de uma doação de órgão. Somente as famílias podem autorizar a doação e quais órgãos podem ser retirados. Mesmo em vida, uma pessoa que queira ser doador precisa deixar decisão esclarecida aos familiares, pois no momento da morte a família é a única a autorizar o transplante.

A psicóloga, Juliana Fernandes Tedesco, diz que muitas famílias ainda recusam a doação por não saberem ao certo como é feito o procedimento, que o corpo não sofrerá nenhuma alteração externa. “Pelo momento de perda, as famílias não se sentem preparadas para decidir, por isso a comissão existe para explicar e informar sobre qualquer dúvida que exista”, diz Tedesco.

Para mudar este quadro de baixa doações, é preciso intensificar a campanha de doação de órgão às pessoas, explicando e orientando todo o procedimento. É permitida, para o conforto da família, a escolha de um médico de sua confiança para acompanhar todo o procedimento.

Atualmente somente no estado de São Paulo a lista de doadores é alta, contendo 111 pacientes aguardando transplante de coração, 460 de córneas, 1.052 de fígado, 48 de pâncreas, 99 de pulmão, 10.659 de rins e 519 de pâncreas e rins.

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Comentários

Uma resposta para “Falta conscientização para Doação de Órgãos em São Carlos”

  1. O pt do barba vive dizendo que S.Carlos é uma cidade de primeiro mundo pra se viver, e nem se quer tem capacidade para capitação de orgãos para transplantes. Vejam isso é S. Carlos

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