Eapa desmente funcionários e diz que situação da entidade é regular
Em janeiro de 2012, funcionários denunciaram a direção da Entidade de Apoio a Pessoas com HIV/AIDS de São Carlos por irregularidades e atraso de pagamento. Depois de realizar todo o balanço e juntar provas, a direção se manifestou esta semana. Em nota enviada ao Jornal Primeira Página, a entidade afirma “que as verbas oferecidas pelo município, mais as doações espontâneas feitas pelos colaboradores foram e são insuficientes para todas as despesas, mas nem por isso deixamos de cumprir as obrigações para com os funcionários e pacientes”.
Ainda segundo a entidade, foi aguardada a conclusão do balanço do exercício de 2011, para se pronunciar. “Os números desmentem as acusações feitas, acusações inverídicas apresentadas pelos funcionários que têm conhecimento de como se comporta a situação financeira da entidade nesta época do ano, onde a entidade fica sem recursos para cumprir com seus compromissos por falta de verba. Os seus números comprovam inclusive que na administração desta Diretoria houve um aumento no valor das dações espontâneas. Nada a eles era omitido, muito pelo contrário, pois dentre eles havia funcionário que convivia com esta situação por anos”, afirmam os dirigentes através da nota.
Para eles, as explicações para os funcionários terem se rebelado se dão pelo fato de que a diretoria colocou em prática o estatuto e o regimento interno, tomando ações administrativas que privaram os funcionários de certas liberdades e costumes que não condiziam com o próprio regimento interno e uma boa administração. “Não satisfeitos com as denúncias infundadas apresentadas, funcionários se dirigiram em 14/4/2012 à Vigilância Sanitária e uma rádio local, onde foi denunciado que a entidade jogou fora alimentos e que ainda servia alimentos vencidos aos pacientes. Voltamos a afirmar: esta denúncia É INVERÍDICA. Os pacientes sempre foram muito bem tratados e corretamente alimentados”, dizem os dirigentes.
Ainda segundo a nota explicativa, “o mais interessante é que este controle de receber as doações, armazenar, controlar e vistoriar o almoxarifado, era feito pelos próprios funcionários contratados, pois esta diretoria, que delegou afazeres e responsabilidades, onde dentre outras era exatamente a de cuidar do almoxarifado, para isso este funcionário recebia o seu salário, portanto, se tivesse comida vencida, uma das responsabilidades era dele”.
Quanto ao assédio moral denunciado pelos funcionários, toda a Diretoria, sempre participou em conjunto de todas as decisões sem nunca desrespeitar funcionários e pacientes, muito pelo contrário, pois a Diretoria é formada por voluntários, que na maioria das vezes deixam seus afazeres profissionais e pessoais, para doar aos pacientes amor, carinho e dedicação.
Em nota a direção diz que se “coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, junto a Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, população são-carlense e, em especial aos sócios contribuintes mensais, pois é nosso objetivo demonstrar com transparência a seriedade, a honestidade e o carinho do nosso trabalho e ainda, por ser nosso dever transparecer como é administrada a aplicação de tudo o que recebemos de cada um de vocês: Prefeitura, Câmera, Cidadão são-carlense e sócios, seja qual tipo de recurso for”.
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