É proibido alimentar pombos, diz a lei
De acordo com a Lei Municipal 16.256, de 2012, é proibido alimentar pombos em áreas urbanas, evitando assim a proliferação da espécie e a infestação de doenças. Entretanto, muitas pessoas desconhecem a lei vigente. A Vigilância Epidemiológica de São Carlos pede para que se denuncie quem estiver infringindo a legislação.
De acordo com o chefe de Divisão de Zoonose do município, Arlen César Pane, são atendidos cerca de 10 denúncias por semana. A orientação é simples: não alimentar as aves e nem fornecer nenhum meio de se alimentarem. Pedi-se também vedação de espaços abertos em casas e prédios. Contudo, é proibido usar veneno, arma de fogo para a eliminação de pombos ou mesmo captura para soltura em outro local.
As principais doenças são criptococosi, salmonelose, histoplasmose e toxoplasmose, provocando infecções por bactérias e protozoários. Além também da infestação de parasitas como pulgas, carrapatos e piolhos.
Os donos de animais de estimação devem tomar cuidado com as vasilhas de comida e água desprotegidas que acabam servindo de alimento aos pombos. As doenças transmitida pelas fezes dessas aves também podem atingir os animais.
Em caso de infestação de pombos em terrenos abandonados e sujos, a Vigilância Sanitária deve ser avisada. Em residências ou lugares públicos que as próprias pessoas alimentem as aves, a Vigilância Epidemiológica deve ser acionada. Agentes de saúde irão até o endereço notificar o indivíduo. A Vigilância Epidemiológica fica na rua Conde do Pinhal, 2161 – Centro. Telefone (16) 3307-7405.
Na cidade os pombos se alojaram e construíram seus ninhos nas aberturas de telhados e forros de residências e prédios e buscam alimentação em praças, quintais e terrenos com restos de comida e sementes.
Segundo Pane, o uso de bombas para espantar as aves é uma estratégia pouco eficaz, já que as aves acabam retornando. “É uma medida que apenas causa poluição sonora”, disse.
Apesar de aves dóceis, os pombos transmitem doenças graves para a saúde humana e animal, através das fezes. A espécie mais comum de pombos urbanos é Columbia livia que migrou para a cidade após seu habitat natural sofrer danos ambientais, deixando-a sem abrigo e devida alimentação. Além disso, eles são vulneráveis aos predadores como corujas e gaviões.
CICLO – Os pombos possuem um ciclo de reprodução de duas a três vezes por ano; em cada oviposição botam em média dois ovos que quebram após um período de 17 a 18 dias.
Recomendações
· Não alimente os pombos, deixe que eles procurem seu alimento na natureza.
· Nunca deixe restos de comida ou ração nas vasilhas dos animais
· Mantenha os sacos de lixo bem fechados e as latas tampadas
· Impeça a formação dos ninhos.
· Limpe as fezes todos os dias, protegendo nariz e boca com pano úmido ou máscara.
· Se estiverem secas, molhe com água sanitária diluída em água (em partes iguais) antes de limpar.
Infelismente em São Carlos tinhamos uma figura o Benvindo que durante anos alimentou essas ratazanas de asas , causando um prejuizo enorme para a cidade e para ele mesmo , hoje em dia desconfio que se ele pudesse mataria essa porcarias em vez de alimenta-las.