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Crime organizado quer tomar posse de Camelódromo, diz capitão da PM

03/10/2015 03h14 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Crime organizado quer tomar posse de Camelódromo, diz capitão da PM

A Polícia Militar realizou, na manhã de ontem, uma operação visando combater a venda de produtos piratas, receptação e tráfico de drogas. A ação começou às 9h e se estendeu por toda a manhã. CDs e DVDs, cigarros contrabandeados, perfumes pirateados e até porções de drogas foram encontrados no comércio popular de compras.

 

O balanço da operação mostrou que foram apreendidos quase 45 mil DVDs, 5 mil CDs virgens e 140 perfumes. Segundo o capitão Anderson César Navarrete, a operação foi uma segunda etapa de combate aos furtos e roubos que ocorrem no centro de São Carlos. Uma declaração polêmica do policial diz respeito à presença do crime organizado no centro comercial de São Carlos, que tenta tomar posse de alguns boxes para vender os produtos irregulares.

“Esse trabalho é o desencadeamento das operações de combate a furtos e roubos. Já apresentamos uma redução de 12% nesses crimes. A operação de hoje [ontem] é a segunda etapa, pois descobrimos que o crime organizado tenta tomar posse do local para vender os produtos”, salientou Navarrete.

As pessoas que frequentam o espaço de compras ficaram impedidas de circular. Barreiras foram colocadas nos acessos ao Camelódromo. A Guarda Municipal, os agentes de trânsito (amarelinhos), as fiscalizações da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e da Secretaria de Estado da Fazenda, o Corpo de Bombeiros e o Canil da Polícia Militar de Araraquara, participaram da operação. O cão Billy foi o responsável por encontrar meio tijolo de maconha. O entorpecente estava escondido entre o registro e um dos boxes.

INUSITADAS – Algumas situações inusitadas foram encontradas pela fiscalização. Uma delas diz respeito aos perfumes do Boticário que estavam acondicionados em bandejas utilizadas na venda de frios.

Outra questão grave apontada pela Polícia Militar é a falta de segurança no centro de compras. Instalações elétricas improvisadas e a falta de extintores de incêndio eram evidentes.

“Esse ambiente não tem projeto de combate a incêndio. Nenhuma das barracas possui extintores de incêndio e essa situação coloca em risco quem frequenta e quem trabalha no espaço”, afirmou Navarrete.

O agente fiscal de rendas Lisandro Augusto Ribeiro do Amaral, confirmou que várias capas para celulares, alto falantes e outros produtos suspeitos foram apreendidos porque os comerciantes não apresentaram a procedência do material. Quarenta fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda participaram da operação. As mercadorias sem nota fiscal serão objeto de autuações das pessoas estabelecidas no centro de compras. Além disso, os boxes que não apresentaram inscrição estadual foram fechados.

Por conta da apreensão de cigarros contrabandeados, alguns comerciantes foram encaminhados à Polícia Federal de Araraquara e devem responder pelo crime de descaminho. Em nota, a Secretaria de Habitação disse que aguardará a finalização do relatório da PM para averiguar as medidas a serem adotadas.

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