Compra de sacolas plásticas aumenta pós-proibição em supermercados
A proibição das sacolas plásticas nos supermercados desde janeiro trouxe novos hábitos à população são-carlense. Dentre eles, o costume de comprar sacolas ou sacos plásticos de lixo em lojas especializadas e nos próprios supermercados, o que chegou a aumentar 40%. Isso mostra uma contradição com o meio ambiente, pois as sacolas biodegradáveis são 10 vezes mais caras do que as normais.
Segundo Alexandre Antunes de Oliveira, dono da loja Plaspel, que trabalha com a venda de sacos e sacolas plásticas, após a proibição nos supermercados, a venda das sacolas aumentaram. “Tem muita gente que vem procurar a sacolinha normal para colocar no lixo. E para levar no supermercado também”. Oliveira ressalta que “subiu em 40% a venda, principalmente do saco de lixo de 20 e 40 litros”.
Já nos supermercados, as vendas dos sacos de lixo sempre foram elevadas e constantes. Porém, o que teve um aumento dobrado foi das vendas das ecobags. “O que aumentou muito a venda foi das sacolas de pano e papel. Antes vendia muito pouco”, explica Wellington Donizete, gente do supermercado Jaú Serve.
Em outro supermercado central da cidade, as vendas aumentaram em relação aos sacos plásticos para colocar no lixo da pia da cozinha. Um pacote com 20 sacos custa em média R$ 2,00. “Muitos vêm procurar sacolas para colocar no lixo da pia. Aumentaram 25% as vendas”, diz Adilson Aparecido Verbetta, gerente da rede de supermercados Dotto.
Outra opção são as sacolas biodegradáveis. Porém, custam dez vezes mais do que as sacolas plásticas normais. O que faz com que a população não as compre. “A procura é muito baixa”, diz Oliveira. Em média, de 50 a 90 sacolas biodegradáveis custam R$ 11,00, enquanto que 100 sacolas normais saem por R$ 3,60.
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