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Risco de cálculo renal aumenta no verão

28/02/2013 11h14 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Risco de cálculo renal aumenta no verão

Com o aumento das temperaturas no verão, aumenta também a transpiração. A má hidratação nesse contexto pode provocar, entre outros problemas, a formação de cálculos renais. “O cálculo renal é formado por cristais que são excretados na urina. Quando a pessoa tem uma baixa formação de urina, esses cristais se precipitam, se juntam e formam o cálculo. No verão é mais comum, porque desidratamos mais”, explica o urologista Carlos Roberto Bermudes.

 

Segundo o médico, alguns tipos de profissão também favorecem a formação de cálculo, por exemplo, trabalhadores braçais, que ficam ao ar livre, trabalhadores que ficam próximos a fornos: “Existe também a predisposição familiar e o excesso de consumo de sal e proteína”, afirma Bermudes, que ressalta: “A orientação que passamos para prevenir a formação é a de beber bastante líquido para formar bastante urina. Para quem tem tendência a formar cálculo, a quantidade ideal para urinar em 24 horas é de 2 litros. Urinar 2 litros no inverno é fácil, no verão é difícil, mas é uma maneira de prevenir, além de diminuir o consumo sal e a proteína, quando a tendência é formar cálculo por conta do ácido úrico”.

Questionado sobre os sintomas, ele explica: “Quando o cálculo está no rim ele não dói; dói apenas quando sai do rim e cai no ureter, o canal que liga o rim à bexiga. A pessoa começa a ter cólica, é uma dor na região lombar que irradia para o baixo ventre. A pessoa pode ter ardência na urina, um pouco de sangue conforme o cálculo se movimenta, e é uma dor que não tem melhora com mudança de posição”.

Segundo o médico, a prevalência do cálculo é na faixa dos 30 a 40 anos, mas também pode acontecer na infância e na velhice.

O tratamento varia de acordo com a localização e o tamanho do cálculo: “Quando ele está no rim ou no ureter alto e tem até 2 cm, a escolha é a litotripsia extra corpórea. Uma máquina realiza disparos no cálculo, não é invasivo e o objetivo é fragmentar o cálculo para ele poder sair sozinho. Se for maior que 2 cm e estiver no rim, indicamos uma cirurgia que chama percutânea. A pessoa fica internada em geral um dia. Se estiver no ureter baixo, fazemos a uretrotripicia por vídeo”, explica Bermudes.

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