Em 2012, São Carlos registra 29 casos de dengue
O período de chuvas e as altas temperaturas deixam propicio a proliferação do mosquitoAedes aegypti, transmissor do vírus da Dengue. Nessas condições é muito importante que a população fique atenta a objetos e recipientes que podem servir de criadouro. Água parada e limpa é o ambiente ideal para que as larvas do mosquito se desenvolvam e passem a transmitir a doença.
Neste ano a Vigilância Epidemiológica de São Carlos já registrou 29 casos de dengue, sendo que 17 foram infectados na cidade, e 12 contraíram a doença fora da cidade. No ano anterior, os casos chegaram ao índice de 69 casos locais e 59 importados.
Durante todo o ano é realizado um trabalho de rotina no sentido de orientação e remoção de criadouros. De acordo com a coordenadora do setor, Edel Zóia, equipes vistoriam áreas de maior concentração do mosquito, detectando e eliminando focos, além de orientar moradores de como se prevenirem das larvas do mosquito.
Os lugares onde não é possível a inspeção, como calhas, lajes ou ralos, a Vigilância recomenda ao morador para que haja a limpeza e manutenção freqüente. A cada período, é feito uma amostragem do monitoramento para o mapeamento dos focos e as incidências em cada região.
A Vigilância Epidemiológica também recebe denúncias de criadouros através do telefone 3307-7405,e em casos de suspeita pelo contagio da dengue, independente da confirmação do caso, imediatamente é enviado uma equipe de inspeção abrangendo o perímetro de nove quadras ao redor do local indicado como foco. Nos pontos que acumulam água e não dão acesso a inspeção é usado o lavercida, um produto químico que elimina as larvas.
Em casos de denúncias em terrenos particulares o caso é repassado para Secretaria Municipal de Habitação que possui dados do proprietário e realiza a fiscalização do terreno. “A Vigilância não tem a competência de fiscalizar, por isso é acionado os órgãos competentes para ação e com aporte na execução do serviço de combate a dengue”, diz coordenadora.
Após a transmissão do vírus da dengue pela fêmea do mosquito, o período de incubação é de aproximadamente sete dias até o surgimento dos primeiros sintomas.
Os sintomas são: febre dores no corpo, nas articulações, dores no fundo dos olhos e vermelhidão pelo corpo. E caso mais complicado, ocorre com a dengue hemorrágica podendo ocorrer hemorragia gengival e interna.
“É importante não deixar água parada em recipientes, e nem precisa ser água limpa, porque o mosquito já está se adaptando também em condições de água suja. A melhor prevenção é verificar todos os recipientes que podem acumular águas, e logo após as chuvas verificar novamente se outros focos surgiram”, ressalta Zóia.
Apresentando esses sintomas, é recomendado não fazer a auto medicação e procurar imediatamente uma Unidade de Saúde.
Para a Coordenadora a conscientização da população aumentou, porém o tempo para executar as tarefas de prevenção e remoção dos focos não ocorre com muita freqüência. A maioria sabe dos cuidados que devem ter para evitar focos, porém não possuem o hábito de inspecionar a área.



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