34% a mais de crianças no país correm riscos de sífilis congênita
No período de 2010 a 2011 houve um aumento no número de crianças identificadas até 1 ano de idade com sífilis congênita. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde esse crescimento é de 34% em casos subnotificados, porém sem titulação de anticorpus.
Existem 2 tipos de transmissão sifilítica, uma por contato sexual que é DST e a outra por transmissão vertical que é a da mãe para o filho durante a gestação.
O exame é feito por dois rastreamentos, um na primeira consulta do pré-natal e a outra no 3° mês, ou seja, quando a gestante está na 26° a 28° semanas, onde repete o VDRL na sorologia”.
Segundo o ginecologista Mário Botelho, só existe dois tipos de prevenção. “No contato sexual a prevenção vem do uso da camisinha, já a sífilis congênita se previne com o exame de pré-natal”, completa.
Em seus primeiros meses de gestação a mãe é notificada a fazer um exame chamado VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) que é obrigatório e garante a segurança da mãe e do bebê. Quando detectada a doença, o médico responsável pelo paciente automaticamente faz a medicação preventiva ao paciente e ao feto, para que este não nasça titulado com a doença.
Em São Carlos o número de casos sub-notificados aumentou. Segundo dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica, em 2010 foram 6 casos, em 2011 passou pra 9, e até outubro de 2012 já somam 12 subnotificações
Essas subnotificações são quando se detecta sífilis congênita, ou seja, a mãe tem histórico da doença o que pode transmitir para seu filho, nesses casos se tratado até a metade da gestação o bebê não corre risco de vida.
Caso a mãe não faça os procedimentos de um pré natal ou o exame VDRL até o 4 mês e meio de gestação, de preferência logo nos primeiros meses, a criança pode sim chegar a óbito intra útero ou vir a falecer antes de completar 1 ano de vida.
“Quando detectado a doença logo no início da gestação a cura se torna simples, tratamos o paciente com doses de benzatina penincilina que são antibióticos cuja bactéria do sifílis (treponema pállidum) é sensível”, diz Mário Rebolho, ginecologista.
Mario Rebolho destaca que nos EUA 40% das crianças de mães cifilíticas, as crianças com sífilis congênita vão a óbito intra-útero e 12% das que não morrem no útero, falecem antes de compeltar vão o primeiro ano de vida.
Sintomas em crianças até 1 ano
“A criança que adquiriu sífilis durante agestação pode ter alterações dentárias ao longo do ano, nasce com uma boca frontal, um nariz em cela, ocorre aumento de fígado e baço, anemia, febre e mal estar, entre outros”, completa Rebolho.
Por essa razão a mulher deve se conhecer se olhar no espelho estar sempre atenta a qualquer mudança em seu corpo. A mulher deve quebrar o tabu, porque a doença não causa dores, e para as gestantes estar atenta nos exames de pré-natal.
Tipos de sífilis
Sífilis Primária: Ocorre em média de 21 dias após a relação sexual sem preservativo. A lesão é conhecida como cancro duro e é uma lesão dura e arredondada que nasce nos órgãos genitais ou na boca. No homem é melhor para localizar porque é um órgão externo de fácil visualização. A lesão é indolor e sara sozinha de em um período de 4 a 5 semanas. Nesses casos geralmente a pessoa acha que está curado, mas a doença está só começando.
Sífilis Secundária: É uma lesão que ocorre em média de 6 a 8 semanas após a regressão do cancro duro. Roseola cifilítica pode ser confundida com sarampo, catapora e tem lesões avermelhadas na palma da mão e na ponta do pé. Podemos titular como a doença das mil faces por ter sintomas como mal estar, febre, cefaléia, sintomas de gripe o que passa ser algo não valorizado.
Fase Latante: Esta é a fase em que a doença se camufla, não acontece nada e a pessoa pensa que está curada. Mas nesse período a bactéria está se proliferando.
Fase Terciária: Aparece depois de 9 á 10 anos e é onde aparece as gomas cefiláticas, o que pode trazer o paciente a óbito porque ela se forma no sistema central, no coração, nas articulações, atinge o fígado, essa sim leva ao exido letal.
Alterações dentárias ao longo do ano, uma boca frontal, um nariz em cela, aumento de fígado e baço, anemia, febre e mal estar para criança.
A mulher deve se conhecer, se olhar no espelho estar sempre atenta a qualquer mudança. A mulher deve quebrar o tabu, porque a doença não causa dores.



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