Torpedos 17/11 – Vereador Paraná errou feio ao criticar colegas. Levou porrada de todos os lados
Ipê
Lembra do Ipê roxo da 15 de Novembro e condenado à queda? Pois bem: houve o plantio de uma nova árvore naquele espaço. Só que da cor amarela.
Polêmica
Na terça-feira, Paraná Filho (PSB) disse que sentia vergonha em ser vereador. Tudo por conta de um veto da Prefeitura a um projeto de lei do vereador Azuaite França, que denomina Complexo Viário Maria de Lourdes dos Santos Bogni à rotatória situada em frente à estação ferroviária. Paraná Filho errou na dose e foi duramente criticado pelos colegas.
Polêmica II
Lucão Fernandes (PMDB) disse que o episódio da semana passada, envolvendo Paraná e o chefe de Gabinete da Procuradoria Jurídica, também trouxe vergonha ao Poder Legislativo.
Polêmica III
Só para refrescar a memória dos leitores, na semana passada Ademir Souza e Silva levantou suspeitas sobre a presença de veículos na propriedade rural de Paraná, fato esclarecido pelo parlamentar, com documentos que provam nenhuma irregularidade. Ademir e Paraná erraram. E os ofendidos têm o instrumento da interpelação judicial para os devidos esclarecimentos.
Definição
É fato. Não há uma definição legal sobre o que é Complexo Viário em São Carlos. Veja um exemplo: uma simples rotatória que fica perto do antigo Atacado Makro também recebeu o nome de Complexo Viário Fernando de Arruda Botelho. Vale lembrar que, na estação rodoviária, ocorreram várias intervenções no trânsito e que privilegiaram os pedestres.
Natal
O presidente da Comissão Municipal de Turismo (Comtur) de Ibaté, Zé Augusto Santana, promete mais um Natal Luz coroado de êxito em Ibaté. Por sinal, os comerciantes da cidade agradecem – e muito – ao evento, que atrai muitos turistas à cidade.
E aqui?
Em São Carlos, infelizmente, não temos nenhuma movimentação no sentido de enfeitar as nossas ruas. Nesse aspecto, o ex-vereador Eduardo Brinquedos (PSC) tinha toda a razão. As ruas iluminadas trariam novos consumidores ao comércio local.
Condenação
O jornalista José Carlos Magdalena, apresentador do Jornal da Morada, das rádios Morada AM/FM (Araraquara), foi condenado a pagar cerca de R$ 421 mil – correspondente a 15 salários mínimos por dia pelo prazo de 30 dias – após decisão da juíza de Direito Josiane Patrícia Cabrini, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo – Comarca de Araraquara.
O processo
O processo que culminou com a condenação em primeira instância foi movido pelos 18 vereadores da Câmara Municipal de Araraquara. Eles declararam-se ofendidos após críticas feitas pelo jornalista durante o programa de rádio e em um vídeo postado por ele em uma rede social.
Decisão
Na decisão, a juíza considerou que não haver dúvidas “de que atacar os vereadores na função da vereança e denomina-los de ‘covardes’, conforme já explanado, atinge-lhes a honra subjetiva”.
Defesa
Em sua defesa, o jornalista afirmou que a crítica não foi feita no intuito de atingir a honra pessoal dos vereadores, mas contra o modelo político vigente no país, seguido à risca pela Câmara Municipal de Araraquara, de pagar altos salários aos ocupantes dos cargos públicos.
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